Administração Regional de São Sebastião, outras administrações e feiras ignoram notificações dos bombeiros há 4 anos

O Administrador de São Sebastião Alan José Valim Maia é subtenente do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal mais no RELATÓRIO DE AUDITORIA da Controladoria-Geral do Distrito Federal e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal conta que o CBMDF realizou vistoria em 2018 e 2019 na Administração Regional de São Sebastião e não foi cumprido nenhum item da notificação 095/2014.

A Controladoria-Geral do DF divulgou relatório no mês de junho de 2021 com pedidos de explicações sobre os motivos para as adequações não terem sido feitas até o momento. As correções foram pedidas entre 2018 e 2019.

E não quitou os valores das multas referentes aos autos de infrações correspondentes ao não cumprimento das recomendações da corporação.

No relatório das tabelas acima, consta-se que o atendimento às recomendações exigidas em vistorias técnicas de segurança, estão com baixa efetividade, ja que as recomendaçoes não foram cumpridas e as multas não foram pagas. As exigências do CBMDF referentes à prevenção e segurança quando não atendidas podem elevar a exposição a riscos de incêndios, acidentes e danos ao patrimônio do Distrito Federal. A atuação do CBMDF tem respaldo na Lei nº 2.747/2001, regulamentada pelo Decreto n. 23.154/2002, que define infrações e penalidades a serem aplicadas no caso de descumprimento das normas referentes à segurança contra incêndio e pânico no âmbito do Distrito Federal.

Se não cumpri a Administração de São Sebastiao pode ser responsabilizada em caso de acidentes graves; no documento diz que será realizada vistoria para atualização das condições de segurança contra incêndio, pânico e em caso de não cumprimento dos itens básicos de segurança contra incêndio e pânico ou ainda constatando perigo iminente ou risco potencial os locais serão interditados.

Das 10 administrações listadas, somente três trocaram extintores, arrumaram passagens e seguiram as instruções técnicas dos bombeiros.

Nesses casos, somente as Administrações do Lago Sul e do Paranoá seguiram padrões técnicos. A do Varjão mudou de sede. São Sebastião, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Taguatinga, Santa Maria, Planaltina e Sobradinho ignoraram as recomendações do Corpo de Bombeiros.

Praças e feiras

Se os problemas nas administrações colocam em risco os servidores e visitantes, as praças públicas, feiras e outros ambientes abertos e para esportes analisados pelos militares expõem crianças, moradores e visitantes a riscos por falta de manutenção e de atenção a itens técnicos de segurança.