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Servidor público que seria mantido em cárcere privado está com a família

Por PATRICIA em 15/09/2021 às 21:45:29


Entenda o caso

Na semana passada, os filhos de Maruzia procuraram o Correio Braziliense denunciaram a mãe pela prática de abusos e subtração da aposentadora do companheiro. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso com base em fotos e vídeos apresentados pelos denunciantes.

Em 2002, ela conheceu o servidor, que morava sozinho à época em um apartamento no Sudoeste. Os dois passaram a morar juntos e não demorou muito para os filhos dela começarem a notar que tinha algo de errado. “Meu padrasto sempre foi uma pessoa ativa, que corria no parque, nadava no clube, dirigia, namorava e vivia uma vida normal, feliz”, contou a enteada mais velha, que trabalha como policial militar do DF.

Natural do Rio de Janeiro, o homem veio para Brasília em 1998, ano em que tomou posse no cargo de especialista do Banco Central em 9 de julho e entrou em exercício em 15 de julho, como consta nos documentos do Banco. Solteiro e sem filhos, ele deixou a mãe e dois irmãos no Rio e logo parou de ter contato com os mesmos. Poucos anos depois, foi quando conheceu Maruzia. Muito bem organizado, o servidor tinha mania de “toque” e algumas manias. “Ele deixava os livros separados por ordem alfabética, tinha planilha de gastos e as roupas sempre bem organizadas. Minha mãe começou a dizer que ele tinha problemas psiquiátricos e o levou em diversos médicos. Foi quando ele começou a tomar inúmeros remédios com alta dosagem”, detalhou a filha.

A situação foi piorando, até que os filhos perceberam que o padrasto passava a maior parte do dia dopado, deitado em uma cama, sem conseguir fazer as atividades básicas do dia-a-dia, como colocar comida no prato e tomar banho.

Fonte: Correio Braziliense

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