Reajuste de servidores do DF deve ser votado em comissão esta semana

O deputado também ressaltou que essas dificuldades também ocorrem porque o governo precisa equilibrar a concessão dos reajustes com a garantia de serviços básicos. “O governador tem um orçamento que foi resolvido no ano passado e, ao longo deste ano, provavelmente, vai ter que recompor em algumas áreas, por exemplo saúde pública, educação e segurança pública”, comentou.

Recursos humanos

Além das questões salariais, Pedrosa também falou sobre questões relacionadas ao pessoal e destacou ser preciso recompor o quadro de servidores de algumas categorias, como a de segurança pública. “Nós tínhamos, 20 anos atrás, mais ou menos um terço da população que o DF tem hoje. Tínhamos quase 18 mil policiais na ativa. Hoje temos 8,9 mil. Não adianta falar de segurança pública, sem falar de recompor os quadros. Ter pessoal, gente em campo”, pontuou.

O presidente da comissão de orçamento da CLDF apontou que é preciso olhar para a questão do desemprego na capital, principalmente entre os jovens. “Talvez tenhamos o maior índice de desempregados entre 16 e 29 anos. Então, é importante pensarmos em uma qualificação técnica, em empregos do futuro e trazer empresas, para que possamos vincular a vontade de trabalhar desse jovem com as oportunidades de emprego que vão surgir aqui”, esclareceu.

Síndrome de Down

Pedrosa também falou sobre a frente parlamentar lançada por ele na semana passada para tratar sobre demandas da parcela com Síndrome de Down no DF. Segundo um estudo encomendado pelo parlamentar, a capital tem cerca de 7 mil a 10 mil pessoas com a Down no DF. Esse e outros dados darão base à elaboração de políticas públicas voltadas para este público.

Segundo o deputado, umas das principais demandas é com relação a empregabilidade para essa parte da sociedade, o que surpreendeu o parlamentar. “Imaginei que fosse um tópico importante, mas não que fosse um dos mais relevantes. Recebemos isso com uma certa surpresa, mas também é muito interessante, já que a partir daí podemos desenvolver um trabalho mais efetivo”, concluiu.

*Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado

Confira o CB.Poder na íntegra:

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