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MPRJ denuncia professora por maus-tratos a criança em creche do Rio

Menino de 3 anos tem autismo.

Por PATRICIA em 08/06/2024 às 21:42:19

Foto: G1 - Globo.com

Menino de 3 anos tem autismo. Creche demitiu funcionária por justa causa. O Ministério Público do Rio (MPRJ) denunciou, nesta sexta-feira (7), uma professora por maus-tratos a uma criança de 3 anos com autismo em uma creche no Méier, na Zona Norte do Rio.

Segundo a denúncia, a criança teria sido recriminada pela professora Carla Pereira Alves por ter agredido um coleguinha, em maio, na creche Jardim dos Sonhos.

No documento, o promotor Sauvei Lai cita que a professora puxou os cabelos da criança e disse que ela deveria "sentir a dor que estava provocando."

"Essa professora agride a criança duas vezes. A primeira vez com um puxão no cabelo, e na segunda vez segurando violentamente a vítima", disse o promotor.

Uma auxiliar da sala, que presenciou a cena, comunicou o fato à direção da creche. A diretora analisou as imagens da câmera de segurança, constatou as agressões e conversou com a família do menino.

Segundo funcionários, no dia seguinte, a professora agrediu o menino mais uma vez.

De acordo com a denúncia, a acusada perdeu a paciência e puxou a criança agressivamente pelo braço. A professora ainda se colocou em frente da porta e impediu que a vítima saísse.

Uma funcionária da creche disse que viu as agressões pelo circuito interno e que foi socorrer a criança.

Segundo a denúncia, a professora só abriu a porta depois que ela bateu muitas vezes. A testemunha relatou que viu marcas vermelhas no braço do menino.

O caso foi parar na delegacia, e denunciado pelo MPRJ à Justiça.

"A criança foi agredida porque estava se comportando inadequadamente, na opinião dessa professora, mas a auxiliar de sala testemunhou as agressões, comunicou a direção, que conseguiu puxar as filmagens da sala de aula e confirmar esses maus-tratos, comunicando imediatamente a polícia", disse o promotor.

A creche disse que a professora estava em contrato de experiência e que foi demitida por justa causa depois do ocorrido. A TV Globo não conseguiu contato com a professora Carla Pereira Alves.

Fonte: G1

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