logo banner
Centro automotivo Eder

Cuidados com o foco do mosquito podem prevenir a proliferação da dengue

.

Por PATRICIA em 04/06/2024 às 08:43:36

Médico cooperado da Unimed dá dicas cruciais de prevenção e como identificar casos graves de dengue. A dengue é uma infecção causada por um vírus, a fêmea do mosquito é o agente transmissor, que se alimenta do sangue humano e nesse momento transmite o vírus. Ela age preferencialmente no fim do dia, mas o mosquito sofre muitas adaptações, bem esperto no que diz respeito à sobrevivência urbana.

O médico infectologista cooperado da Unimed, Eduardo Mendes (CRM PI 2836), explica que anteriormente o mosquito tinha uma preferência por água mais limpa, mas com o tempo conseguiu se adaptar bem ao ambiente urbano. Para prevenir a proliferação, ele orienta sobre o uso de água sanitária.

"O uso da água sanitária é um recurso bastante simples e eficaz. Para cada ambiente de acúmulo de água, existe uma dosagem que pode ser usada para amenizar o risco. Podemos colocar água sanitária nos locais que acumulam água, as larvas não vão sobreviver com aquela concentração. Lembrando que não é uma concentração que a água fique potável, você não pode ingerir com a quantidade de água sanitária, mas ela pode ficar no ambiente, nos ralos, caixa de descarga, depósitos de água usados para climatizadores ou reserva de água para limpeza, cisternas", instrui.

Recomendações de utilização da água sanitária

- 2 ml de água sanitária por litro de água;

- Vasos sanitários que não são de uso diário: 1 colher de chá (5ml) de água sanitária;

- Caixa de descarga sanitária que não é de uso diário: 2 colheres de sopa (30ml) de água sanitária;

- Ralos externos e internos que não são de uso diário: 1 colher de sopa (15ml) de água sanitária;

- Tambores de armazenamento (200 litros) de água não utilizada para consumo humano: 2 copos americanos (400ml) de água sanitária.

O tratamento deve ser repetido semanalmente, preferencialmente em dia fixo.

Sintomas da dengue

Febre, sensação de adoecimento, moleza no corpo, dores musculares, dor de cabeça são alguns dos sintomas da dengue que podem evoluir para formas críticas. "A cada nova infecção temos a chance de complicações maiores. Em casos mais graves temos sinais como dor abdominal, principalmente à direita do abdome, vômitos, tontura, sinais de sangramento. Além disso, temos a forma mais temida, que é do choque por dengue, termo usado para designar uma hipotensão, uma pressão arterial muito baixa e refratária. Esse último acontece quando o corpo não reage à expansão da oferta de líquidos", ressalta o infectologista.

Por fim, o médico aconselha que a população faça o dever de casa, evitando água parada e faça a sua imunização contra a dengue. "A nova vacina já está liberada para a primeira infância, até mais ou menos 60 anos, o grupo de idosos continua em estudo, carece um pouco mais de informação. Esta população que adoece mais de dengue já pode ser coberta pela vacina com uma ótima proteção e, diferente da vacina anterior, não há a necessidade de um exame sorológico confirmando que já teve dengue no passado, mesmo quem nunca teve dengue já pode se vacinar", pontua.

Saiba mais sobre os casos graves de dengue no Youtube da Unimed Teresina: assista.

Fonte: G1

Comunicar erro
LINK NET

Comentários