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Grande Rio propõe um mergulho nas águas amazônicas e uma jornada mística à cultura do Pará

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Por PATRICIA em 25/05/2024 às 14:43:19

Enredo pretende fazer uma jornada mística que mistura palácios, pajelanças, incensos, igarapés, Encantarias e terreiros de Tambor de Mina. Grande Rio fará homenagem à cultura do Pará no carnaval de 2025

Divulgação

A Acadêmicos do Grande Rio divulgou neste sábado (25) seu enredo para o carnaval 2025, em que se apresentará no Grupo Especial do Rio. A escola vai levar para a Marquês de Sapucaí o enredo "Pororocas parawaras: as águas dos meus encantos nas contas dos curimbós", que propõe um mergulho nas águas amazônicas e trará a cultura do estado do Pará para a avenida.

De autoria dos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora, em parceria com a pesquisadora convidada Rafa Bqueer, o enredo pretende fazer uma jornada mística que mistura palácios, pajelanças, incensos, igarapés, Encantarias e terreiros de Tambor de Mina.

A escola de Caxias, na Baixada Fluminense, vai navegar pelos carimbós para contar o encontro das princesas turcas Ajuremadas com as Encantarias da Amazônia.

"O Carimbó está em tudo. É uma síntese cultural muito poderosa, assim como o Tambor de Mina e a Pajelança Cabocla. É uma mistura fascinante. As Belas Turcas são as mais queridas entidades da Mina paraense, influenciando o cotidiano das pessoas (tanto que a gente vê os nomes delas nas bancas de ervas e banhos de cheiro) e sendo traduzidas em letras de Carimbó", afirma Haddad.

As Belas Turcas são as mais queridas entidades da mina paraense. Os tambores do Carimbó são os Curimbós, que possuem nomes próprios e expressam a voz dos Encantados.

Saudando as "Quatro Contas" da sua vida, Dona Onete homenageia as suas protetoras: Mariana, Jarina e Herondina, as Belas Turcas; e a Cabocla Jurema, que personifica a própria floresta.

O título evoca a ancestralidade indígena. As princesas se confundem com o fenômeno da pororoca e são saudadas dessa forma, nas doutrinas (modo como são chamados os "pontos" do Tambor de Mina).

Já a palavra "Parawara" quer dizer "habitante do rio" ou "oriundo do rio". Se "pororoca" é "estrondo", algo que arrebenta, voz de quem mora nos rios, que vem do fundo.

Fonte: G1

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