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Fortalecimento da indústria e desenvolvimento sustentável em Porto Velho

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Por PATRICIA em 21/05/2024 às 18:26:38

Marcelo Thomé evidenciou o crescimento e o fortalecimento da indústria, e o avanço do setor primário com a verticalização do agronegócio Diretor do instituto Amazônia+21, evidenciou o crescimento e o fortalecimento da indústria

Felipe Ribeiro/ Flavio Santana

Realizado na manhã da última sexta-feira (17), na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o seminário "Porto Velho: Oportunidades & Investimentos" proporcionou um encontro entre empresários, especialistas renomados e autoridades, para discutir o potencial econômico da capital de Rondônia e apresentar as vantagens competitivas da região.

O evento foi promovido pelo jornal Valor Econômico para evidenciar os resultados obtidos por empreendedores que atuam na capital em áreas como infraestrutura, turismo, logística, agronegócio e construção civil, com apresentações que comprovaram o celeiro de oportunidades disponíveis no município.

Entre os palestrantes, esteve presente Marcelo Thomé, vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Instituto Amazônia+21. Com sua vasta experiência na área da indústria, Thomé deu início à sequência de palestras do evento e destacou o desenvolvimento de Porto Velho por meio das usinas hidrelétricas instaladas no rio Madeira.

"Nos últimos anos, Porto Velho foi transformada, e hoje é possível afirmar que ela está no radar de investimentos em diversos setores. Eu julgo que foi transformacional para a cidade a implantação das duas usinas hidrelétricas no rio Madeira. São dois ativos estruturantes que contribuem com cerca de 6% da matriz elétrica brasileira, e que colocam Porto Velho no radar nacional, como sendo a cidade que mais entrega energia limpa para o sistema interligado nacional. Isso é uma vantagem comparativa, isso é um elemento de destaque para a nossa cidade".

Em sua apresentação, o diretor do instituto Amazônia+21, evidenciou o crescimento e o fortalecimento da indústria, o avanço do setor primário com a verticalização do agronegócio e a localização estratégica proporcionada pela capital.

"A tendência industrial de Porto Velho, evidente no curto prazo, é a da agregação de valor a partir do setor primário, a partir da agropecuária, e a capital reúne diversas vantagens desse setor, em especial pela proximidade com o porto. É extraordinário um produtor de soja poder estar a 50 km, 100 km, 200 km do ponto de embarque para escoamento da sua produção, isso traz uma redução significativa no custo logístico e consequentemente aumenta a competitividade desse produtor em competir no mundo globalizado".

SUSTENTABILIDADE E ECONOMIA VERDE

A sustentabilidade e a economia verde também estiveram entre os temas abordados durante a apresentação. Já que, segundo o palestrante, a capital lidera um processo no âmbito do movimento empresarial industrial brasileiro, a criação de agendas e iniciativas voltadas para a economia verde, um modelo econômico que visa conciliar o crescimento econômico com o desenvolvimento sustentável.

Thomé compartilhou que a partir da criação da Agência de Desenvolvimento de Porto Velho, o município foi posicionado no setor industrial como uma cidade inovadora para soluções ligadas à bioeconomia e às potencialidades econômicas do bioma amazônico.

"Em 2020 entregamos o Fórum Amazônia +21, que originou na sequência o instituto Amazônia+21, e hoje à tarde faremos o lançamento de uma ferramenta que é absolutamente inovadora, o Brasil nunca teve algo tão completo e estruturado no campo de atração de investimentos e conexão entre investidores e oportunidades, que é a facility de investimentos sustentáveis, é uma conversa nova para o país, e foi originada em Porto Velho, a partir de estudos e da compreensão do potencial daquele território de ser referência para toda a Amazônia, reconhecendo ou traduzindo em valor a afirmação de que a floresta em pé vale mais.

E o que a gente busca responder é: vale quanto, vale pra quem, e quais negócios? Quais processos produtivos? Isso tudo precisa ser financiado, precisa ser amplamente estudado, mas principalmente reconhecer que na Amazônia existem 30 milhões de brasileiros que precisam de oportunidades, para se afastarem da miséria e do crime e se aproximarem de empreendimentos formais", finalizou.

Todo o seminário "Porto Velho: Oportunidades & Investimentos" foi transmitido ao vivo pela internet, e pode ser assistido aqui.

Fonte: G1

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