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Ex-servidor da Justiça foragido por desviar milhões em SC e com nome na Interpol é preso em Portugal

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Por PATRICIA em 08/03/2024 às 10:51:21

Homem tem 50 anos e permanecerá preso no país europeu até extradição para o Brasil. Desvios aconteceram entre dezembro de 2017 e abril de 2019. Justiça Federal de Santa Catarina

Justiça Federal

O ex-servidor da Justiça Federal de Santa Catarina condenado a 15 anos de prisão por desviar mais de R$ 2,5 milhões de contas do órgão foi preso em Portugal. A informação foi confirmada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (8), após a comunicação de autoridades internacionais.

O homem tem 50 anos, era considerado foragido e teve o nome incluído na Difusão Vermelha da Organização de Polícia Internacional (Interpol) em 2023. Ele permanecerá preso no país europeu até a extradição para o Brasil.

A sentença do processo em primeira instância, que segue em segredo de Justiça, foi divulgada em janeiro deste ano. Os desvios aconteceram entre dezembro de 2017 e abril de 2019, segundo a justiça catarinense.

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O ex-servidor da Justiça era lotado na Seção Judiciária de Santa Catarina, em Florianópolis, e estava em teletrabalho nos Estados Unidos quando o crime teria ocorrido. Além da prisão e perda do cargo, ele foi condenado a ressarcir o erário em R$ 2.538.326,31 - valores que foram subtraídos de processos judiciais arquivados.

A sentença, em primeiro grau de jurisdição, é passível de recurso ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). A defesa do ex-servidor foi procurada nesta manhã, mas não houve retorno. O nome dele não foi divulgado.

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Além do ex-servidor, outro homem que não trabalhava na Justiça teria recebido os valores e atuado na ação foi condenado a 9 anos de prisão. As condenações foram pelo crime de peculato.

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Crime

Segundo a Justiça Federal, os dois acusados desviaram mais de R$ 2,5 milhões em seis oportunidades, com intervalos de tempo e quantias diferentes. O crime ocorreu pois o servidor conseguiu informações sobre as contas bancárias antigas com depósitos judiciais não levantados.

Ele teria usado essas informações para desviar valores que estavam em contas para o outro homem condenado e uma empresa, da qual esse homem era sócio.

Os desvios aconteceram após o ex-servidor conseguir a assinatura de magistrados com quem trabalhava e determinar a transferência do dinheiro.

Em janeiro de 2022, o TRF4, em processo administrativo disciplinar, decidiu pela demissão do homem.

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Fonte: G1

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