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Dólar abre em baixa, com ata do Copom sinalizando novos cortes na taxa Selic

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Por PATRICIA em 06/02/2024 às 09:43:29

Foto: Reprodução internet

No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,27%, cotada a R$ 4,9817. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou com um avanço de 0,32%, aos 127.594 pontos. Mercados repercutem ata do Copom

Freepik

O dólar abriu em leve baixa nesta terça-feira, após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), que cortou a Selic, taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, a 11,25% ao ano.

No documento, a instituição afirmou que deve continuar com ciclo de cortes na taxa de juros, apesar de enxergar uma atenuação nas perspectivas de desaceleração para a economia brasileira.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Às 09h05, o dólar caía 0,17%, cotado a R$ 4,9730. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,27%, cotada a R$ 4,9817. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,0174.

Com o resultado, acumulou:

alta de 0,27% na semana;

ganho de 0,90% no mês;

avanço de 2,66% no ano.

Ibovespa

O Ibovespa só começa a operar às 10h.

Na véspera, o índice fechou em alta de 0,32%, aos 127.594 pontos.

Com o resultado, acumulou:

alta de 0,32% na semana;

recuo de 0,13% no mês;

e queda de 4,91% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

A ata do Copom destaca que há elementos na economia brasileira que apontam uma "atenuação da desaceleração econômica" – ou seja, um freio menor na economia brasileira em relação aos meses anteriores.

Esse movimento, segundo o BC, é motivado pelo aumento da renda das famílias a partir do reajuste do salário mínimo e da ampliação dos benefícios sociais, além de um mercado de trabalho mais resiliente.

"Notou-se que um mercado de trabalho mais apertado, com reajustes salariais acima da meta de inflação, pode potencialmente retardar a convergência da inflação [para as metas preestabelecidas], impactando notadamente a inflação de serviços e de setores mais intensivos em mão de obra", aponta a instituição.

No noticiário corporativo, continua repercutindo o anúncio da a Natura &Co de que seu conselho de administração autorizou a diretoria da companhia a avaliar uma possível separação da Natura &Co Latam e Avon em duas companhias de beleza independentes e de capital aberto.

De acordo com fato relevante publicado pela empresa nesta segunda-feira, a possível separação "está em linha com a estratégia da Natura &Co de simplificar sua estrutura corporativa e proporcionar mais autonomia para suas unidades de negócios, após as recentes vendas de Aesop e The Body Shop".

"Essa separação tem como objetivo promover o potencial de ambas as empresas, que possuem abrangências geográficas distintas, atendem diferentes consultores de beleza e consumidores e, juntas, oferecem valor limitado de sinergia sob a estrutura atual", diz o documento.

Ainda segundo a companhia, a estrutura da possível mudança está sendo avaliada. A previsão é que o processo resulte em duas companhias separadas e independentes (Natura e Avon), "com planos de negócios próprios, governança independente e equipes de gestão mais bem preparadas para perseguir estratégias mais direcionadas".

* Com informações da agência Reuters

Fonte: G1

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