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Incêndio no Pantanal volta a ameaçar a Serra do Amolar, considerada Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco

Quase 1,6 mil hectares já queimaram.

Por PATRICIA em 31/01/2024 às 20:52:29

Foto: Reprodução internet

Quase 1,6 mil hectares já queimaram. A Polícia Militar Ambiental e o Corpo de Bombeiros apuram as causas. Um incêndio no Pantanal de Mato Grosso do Sul voltou a ameaçar a Serra do Amolar, que é um Patrimônio Natural da Humanidade.

O fogo avança sem controle. "Devido ao vento, já passou para lá", diz um brigadista. O incêndio começou no sábado. A Serra do Amolar fica na divisa de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e faz fronteira com a Bolívia. A cadeia de morros chega a mil metros de altura e tem 80 quilômetros de extensão.

Dezoito brigadistas e quatro bombeiros trabalham no combate às chamas. Com helicóptero da marinha, outros dois brigadistas vão ao topo dos morros tirar parte a vegetação para o fogo não atingir o sistema de câmeras que identifica os incêndios.

"Então fazer o reconhecimento dessas áreas para entender como é que a gente pode trabalhar nesses locais, entender é qual o sentido desse fogo e quais são os riscos. Então, o apoio aéreo para combate para qualquer operação logística de combate na serra da molar ele é essencial", diz Isabelle Bueno, coordenadora de operações do IHP.

Quase 1,6 mil hectares já queimaram. A Polícia Militar Ambiental e o Corpo de Bombeiros apuram as causas.

"A origem desse incêndio a gente ainda não pode detectar porque ainda não foi feito um relatório técnico para detectar. Pode ter sido provocado por ação humana", diz a tenente-coronel Tatiane Inoue, chefe do centro de proteção ambiental Corpo de Bombeiros de MS.

Em 2020, ano dos maiores incêndios já registrados no Pantanal, o fogo consumiu mais de 90% da Serra do Amolar. Em janeiro, o Pantanal registrou 298 focos de calor; no ano anterior, foram 21.

"Assistir esses incêndios em pleno janeiro é de grande preocupação porque deixa claro como as mudanças climáticas já estão intensificando esses eventos extremos. Janeiro naturalmente é uma época de cheia, é quase o auge da cheia no Pantanal, quando fica bufando de água por todos os lados, como dizem os pantaneiros. O Pantanal tem ficado cada vez mais seco e, consequentemente, mais suscetível ao fogo", diz Gustavo Figueiroa, biólogo do SOS Pantanal.

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Fonte: G1

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