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Diplomacia brasileira monitora 'retrocesso' nas eleições na Venezuela após candidatura vetada e ameaça dos EUA

Justiça venezuelana proibiu candidatura presidencial de principal opositora de Maduro; EUA ameaçaram retomar sanções.

Por PATRICIA em 30/01/2024 às 12:39:30

Foto: Reprodução internet

Justiça venezuelana proibiu candidatura presidencial de principal opositora de Maduro; EUA ameaçaram retomar sanções. Brasil acompanha negociações sobre 'transição democrática'. Diplomatas e assessores do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliam como "retrocesso" a decisão do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela de vetar a candidatura presidencial de Maria Corina Machado – principal opositora de Nicolás Maduro.

As eleições presidenciais estão marcadas para o segundo semestre deste ano, e os Estados Unidos ameaçaram retomar as sanções econômicas contra a Venezuela caso o Judiciário do país não permita a candidatura de Corina.

As negociações diplomáticas e os recados dos Estados Unidos continuam, enquanto o país aguarda que a Venezuela reverta a decisão.

Os EUA avisaram que não vão prorrogar a licença para que a Venezuela exporte petróleo, em abril, caso o governo venezuelano proíba candidatos à presidência de concorrer neste ano. Os americanos também estão pensando em impor novas medidas.

O Brasil não participa diretamente do debate sobre sanções, mas monitora – e é um ator com papel central nas negociações mais amplas, também envolvendo a chamada "transição democrática" na Venezuela.

EUA ameaçam retomar sanções contra Venezuela após descumprimento de acordo

Em julho do ano passado, com a presença do presidente Lula na reunião dos países europeus e latino-americanos, Brasil, França Argentina e Colômbia fizeram uma declaração sobre a Venezuela pedindo eleições limpas e justas e também pelo fim das sanções internacionais ao país.

Também no ano passado, o Brasil participou de diferentes reuniões sobre o assunto, na própria Venezuela, na Colômbia e em Barbados.

Em outubro, os Estados Unidos aliviaram as sanções ao setor de petróleo – que, quando estavam em vigor, sufocavam economicamente a Venezuela – após o governo Nicolás Maduro assinar acordo com a oposição por eleições presidenciais "livres e justas" em 2024.

Fonte: G1

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