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Lula 'nunca se disporia' a fazer 'interferência direta' em empresas de capital aberto como a Vale, diz ministro

Alexandre Silveira negou que governo agirá para indicar Guido Mantega para a presidência da companhia.

Por PATRICIA em 26/01/2024 às 14:57:23

Foto: Reprodução internet

Alexandre Silveira negou que governo agirá para indicar Guido Mantega para a presidência da companhia. Investidores tinham reagido negativamente à possibilidade, e ameaçavam retirar investimentos no país. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, negou nesta sexta-feira (26) que o governo agirá para indicar o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, para o comando da mineradora Vale.

Em entrevista, Silveira disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "nunca se disporia" a fazer "interferência direta" em empresas de capital aberto, como a Vale.

"O presidente Lula nunca se disporia a fazer uma interferência direta numa empresa de capital aberto, licitada em bolsa, uma corporation, que tem a sua governança, e sua natureza jurídica que deve ser preservada. Até porque o Brasil é um país que respeita contrato, um país que tem regulação estável. Nós temos dito isso o tempo todo", disse.

Silveira disse que conversou com Lula com o setor de mineração, mas que, "em nenhum momento, o presidente tratou de qualquer questão com relação à sucessão da Vale".

Um dos tópicos de discussão, segundo o ministro, foi encontrar formas de acelerar o pagamento de indenizações às vítimas dos rompimentos de barragens de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais.

"O presidente tratou comigo sobre Mariana, sobre Brumadinho, sobre segurança de barragens, sobre licenciamento célere em processos que são necessários pra que a gente possa aproveitar essa janela de oportunidade da transição energética, e explorar as nossas riquezas de forma adequada, em especial os minerais críticos", disse.

Sucessão na Vale

O governo queria retomar a influência na mineradora, e via a indicação de Guido Mantega para o comando da companhia como um movimento nessa direção.

Hoje, a Vale é uma corporação, sem controle direto de nenhum acionista. O governo tem participação na empresa por meio da previdência dos servidores do Banco do Brasil, a Previ.

Na próxima semana, o Conselho de Administração da empresa deve se reunir para definir o comando da empresa, hoje presidida por Eduardo Bartolomeo.

Fonte: G1

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