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Professora do DF pede ajuda para recuperar filhas levadas para o Líbano

Professora da rede privada de ensino do Distrito Federal, Bianca Moreira Carneiro, 43 anos, não vê as filhas pequenas desde abril de 2022.

Por PATRICIA em 23/01/2024 às 15:24:30

Bianca e o ex-marido firmaram união estável em 2017. No ano seguinte, nasceram as duas meninas. Em 2021, a professora decidiu se casar no civil com o libanês. “O casamento era preciso para ele conseguir registrar as meninas no país dele. Eu achei justo, porque eu também ia querer registrar minhas filhas no Brasil se eu fosse uma estrangeira em outro país”, lembra Carneiro.

A professora relata que, ao longo do relacionamento, também passou por situações de abuso. “Ele nunca me bateu, mas me agredia verbalmente e psicologicamente, com temperamento explosivo”, conta. O divórcio veio em fevereiro de 2022, poucos meses antes das meninas irem para o Líbano. “Nunca imaginei que ele faria isso”, lamenta a mãe.

Depois que as filhas passaram a morar no país do Oriente Médio, Bianca tem tido contatos esporádicos com as garotas, passando de três a quatro meses sem ter notícias delas. O pai a bloqueou de todos os contatos que pudessem ser canal entre ela e as filhas, fazendo com que a ela seja obrigada a falar com ele para falar com as meninas.

Há tempo vivendo fora do Brasil e em uma fase da vida em que ainda se aprende a falar, as gêmeas acabaram parando de falar português. Bianca tem percebido que o pai tem praticado alienação parental com as filhas, irregularidade que consiste na interferência psicológica na criança ou adolescente promovida por um dos genitores ou por quem detenha a guarda, que prejudica a formação dos laços afetivos com a outra parte genitora ou seus familiares.

No perfil @maternidade_roubada, no Instagram, Bianca Carneiro conta toda a história de como as filhas foram parar no Líbano para os seguidores. “Um pedido de socorro”, descreve a bio da página.

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Fonte: Correio Braziliense

Tags:   Maternidade
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