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Dólar abre a semana em alta, em alerta com decisões de juros no exterior e fiscal no Brasil

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Por PATRICIA em 22/01/2024 às 10:14:30

Na sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,08%, cotada a R$ 4,9268. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 0,25%, aos 127.636 pontos.

pasja1000/Creative Commons

O dólar abriu em alta nesta segunda-feira (22), em dia de leve recuperação contra baixas na semana passada. Sem grandes marcos para o dia, o mercado financeiro se prepara para decisões de juros na Europa e no Japão, além de novos resultados corporativos nos Estados Unidos.

No Brasil, analistas esperam o desenrolar da última MP enviada pelo governo para ampliação da arrecadação e a sanção do Orçamento de 2024.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Às 9h30, o dólar operava em alta de 0,18%, cotado a R$ 4,9359. Veja mais cotações.

Na sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,08%, cotado a R$ 4,9268. Com o resultado, acumulou:

alta de 1,44% na semana;

e ganhos de 1,53% no mês e no ano.

Ibovespa

O Ibovespa opera apenas a partir das 10h.

Na sexta, o índice teve alta de 0,25%, aos 127.636 pontos. Com o resultado, acumulou:

recuo de 2,57% na semana;

quedas de 4,89% no mês e no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

O Banco Central (BC) divulgou uma nova edição do boletim Focus. O mercado financeiro reduziu, pela segunda semana consecutiva, a estimativa de inflação para 2024, prevendo alta de 3,86%. A meta de inflação que o BC deve perseguir é de 3%.

A projeção para o câmbio também recuou. A estimativa, que era de um dólar a R$ 5 há quatro semanas, agora é de R$ 4,92. Nos dois casos, esse é o valor previsto para o fim de 2024.

Por fim, o mercado espera um crescimento de 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024. A projeção cresceu marginalmente em relação à semana anterior (1,59%).

Ainda por aqui, olhos estão na possível revogação da medida provisória (MP) que restabelece tributação sobre a folha de pagamentos. O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou na sexta-feira que há um acordo construído para que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retire o trecho.

Além da reoneração da folha, a MP inclui outras medidas pensadas pelo governo para cumprir a meta de déficit zero em 2024 – ou seja, de gastar apenas o que arrecadou no período.

"Há o compromisso do governo federal de reeditar a medida provisória para revogar esta medida provisória na parte que toca a desoneração da folha de pagamentos. Esse é o compromisso político que fizemos. E é assim que vai acontecer e se encaminharem as coisas", prosseguiu.

A MP foi editada no fim de dezembro e anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, poucas semanas após o Congresso decidir que prorrogaria a desoneração da folha de pagamento de 17 setores intensivos em mão de obra.

Além disso, o presidente Lula vetará R$ 5,4 bilhões em emendas de comissão ao sancionar o Orçamento para 2024, nesta segunda-feira. A informação é do blog do Camarotti.

Essa modalidade de emenda tinha saltado para cerca de R$ 16 bilhões no texto aprovado pelo Congresso. Com o veto, deve retornar ao patamar de R$ 11 bilhões. A reunião para sanção do Orçamento está marcada para as 16h desta segunda.

Na agenda internacional, o Banco Central Europeu (BCE) decide sobre as taxas de juros na próxima quinta-feira. A expectativa é de manutenção das taxas, mas (como tem acontecido com o Federal Reserve) investidores estarão atentos aos sinais passados pela autoridade monetária.

"Por um lado, as recentes sinalizações de membros do BCE têm sido mais duras, alertando para o risco de uma ação prematura. Por outro lado, os números da atividade econômica têm sido fracos, confirmando que a região pode já estar em recessão", avalia a XP Investimentos, em relatório.

Fonte: G1

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