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Catar busca acordo entre Hamas e Israel para libertar 50 reféns israelenses e estabelecer cessar-fogo de 3 dias

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Por PATRICIA em 15/11/2023 às 13:12:26

Seria a maior libertação de reféns detidos pelo Hamas desde início da guerra, mas acerto entre rivais teria muitos obstáculos, entre eles a capacidade do grupo terrorista de entregar uma lista completa de reféns. Famílias de reféns do Hamas protestam em Tel Aviv, em 26 de outubro de 2023

REUTERS/Tomer Appelbaum

Mediadores do Catar —onde o Hamas opera um escritório político— buscam negociar um acordo entre o grupo de terrorista e Israel, que incluiria a libertação de cerca de 50 reféns israelenses pelo Hamas em troca de um cessar-fogo de três dias, disse à Reuters uma autoridade informada sobre as negociações nesta quarta-feira (15).

O acordo, que foi coordenado com os EUA, também permitiria que Israel libertasse algumas mulheres e crianças palestinas de suas prisões e aumentasse a quantidade de ajuda humanitária permitida em Gaza.

Seria a maior libertação de reféns detidos pelo Hamas desde que o grupo terrorista invadiu a fronteira de Gaza, atacou partes de Israel e levou reféns.

Ainda de acordo com o funcionário, o Hamas concordou com as linhas gerais deste acordo, mas Israel não e ainda está negociando os detalhes.

No entanto, o acordo exigiria que o Hamas entregasse uma lista completa dos restantes reféns civis vivos detidos em Gaza.

Também não se sabe quantas mulheres e crianças palestinianas Israel libertaria das suas prisões como parte do acordo em discussão.

Uma libertação mais abrangente de todos os reféns não está atualmente em discussão.

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Obstáculos

Não está claro se o Hamas é atualmente capaz de compilar uma lista precisa dos reféns que mantém, uma vez que a guerra lhe causou problemas de comunicação e organizacionais em Gaza, disse um diplomata ocidental na região.

Reunir os reféns para qualquer libertação simultânea, que Israel deseja, seria logisticamente difícil sem um cessar-fogo, disse outra fonte na região com conhecimento das negociações.

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O que dizem Israel e o Hamas

Não houve resposta imediata das autoridades israelenses sobre o possível acordo noticiado pela Reuters.

O governo de Israel tem se recusado que anteriormente a fornecer comentários detalhados sobre as negociações dos reféns, alegando relutância em minar a diplomacia ou alimentar relatórios que consideraram "guerra psicológica" por parte de militantes palestinos.

Quando questionado sobre as negociações, Taher Al-Nono, conselheiro de comunicação social do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, não confirmou diretamente o acordo em discussão.

"Netanyahu está protelando e minando qualquer progresso. Ele está explorando a questão dos reféns para continuar a agressão. Netanyahu não leva a sério a possibilidade de chegar a um acordo", disse Nono à Reuters.

O Ministério das Relações Exteriores do Catar não quis comentar.

Mediação do Catar

O Catar tem liderado a mediação entre o grupo militante e autoridades israelenses para a libertação de mais de 240 reféns. Eles foram levados por militantes do Hamas quando invadiram Israel em 7 de outubro.

O Catar, com ambiciosos objetivos de política externa, tem uma linha direta de comunicação com o Hamas e Israel. O país já ajudou a mediar tréguas entre os dois.

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Fonte: G1

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