À polícia, o motorista do veículo chegou a negar que havia bebido, e justificou que o “acelerador travou”. Além disso, a defesa do réu pontuou que o cliente faz uso de medicamentos. A tese, no entanto, não foi acolhida pelos investigadores, que concluíram o inquérito indiciando o motorista pelos crimes de tentativa de homicídio contra agente, embriaguez ao volante e desobediência.
Oito PMs que atuavam na blitz foram afastados. Na ocasião, em coletiva de imprensa na 5ªDP, o coronel Edvã de Oliveira Sousa, do Comando de Policiamento de Trânsito da PMDF, salientou que todos os oficiais deveriam se apresentar no centro de avaliação psicológica da PMDF. “Eles estão afastados para poder preservar as questões psicológicas deles, não porque estão sendo investigados”, destacou o militar.
Sobre os policiais afastados, o coronel Edvã Sousa ressaltou ainda que “eles fazem parte de um processo”. “Como eles estavam no ambiente, vão sofrer toda a investigação policial militar e pela questão do inquérito civil”, avaliou.
Ao todo, 15 policiais participaram da ação que consistia em três pontos de bloqueios. Segundo a corporação, a fiscalização era feita na DF-010, perto das saídas de um bar movimentado na região para deter os motoristas que saíssem embriagados do local. Investigadores da 5ª chegaram a cumprir busca e apreensão no bar onde o motorista estava, em Brazlândia, para comprovar se Raimundo ingeriu ou não bebida alcoólica.
*Colaborou Laezia Bezerra
Fonte: Correio Braziliense