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No interior do AC, ministras Marina Silva e Sônia Guajajara lançam projeto de R$ 34 milhões para comunidades indígenas

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Por PATRICIA em 05/11/2023 às 00:34:28

Projeto de Gestão Territorial é orçado em R$ 34 milhões e foi assinado na aldeia Puyanawa, em Mâncio Lima. Diretora do BNDES, Tereza Campello, também esteve na solenidade. Recurso do Fundo Amazônia deve beneficiar 11 comunidades. Ministras Marina Silva e Sônia Guajajara participam de agenda no interior do Acre

Rayza Lima/Rede Amazônica

As ministras do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, desembarcaram no aeroporto de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, no início da tarde deste sábado (4), e seguiram rumo a Mâncio Lima para o lançamento de um projeto de Gestão Territorial na aldeia indígena Puyanawa, que deve beneficiar 11 comunidades tradicionais.

As ministras chegaram acompanhadas da diretora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Tereza Campello, e representantes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

O projeto, segundo Marina, foi apresentado por meio de uma articulação do povo Ashaninka, que se trata de uma associação que representa os povos indígenas, e que vai beneficiar 11 comunidades locais. O recurso de R$ 34 milhões será disponibilizado através do Fundo Amazônia. Ainda de acordo com ela, o projeto apresentado pelas populações indígenas já foi aprovado pelo governo do presidente Lula.

"O Fundo Amazônia foi criado para ajudar a proteger as populações tradicionais, os povos indígenas, proteger a floresta, gerar emprego e renda e melhorar a vida das pessoas e esse é um trabalho que está sendo retomado pelo governo do presidente Lula. Nós estamos aqui recuperando o tempo perdido de 4 anos em que o Fundo Amazônia ficou parado. A proposta do governo federal é continuar trabalhando com os governos dos estados, independente de quem votou, deixou de votar, o presidente Lula tem um olhar abrangente para o interesse da população", disse.

A ministra Sônia Guajajara também celebrou a conquista e disse que o momento é de retomada de iniciativas que, de acordo com ela, foram paralisadas.

"Retomamos esse ano a Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial das Terras Indígenas, o BNDES agora por meio do Fundo Amazônia também vai fortalecer essas iniciativas de uma política nacional, e vamos avançar com a demarcação das terras, com a proteção dos territórios, com o combate ao desmatamento, com a segurança dos indígenas nos territórios e um projeto como esse na região só vem a somar para esse fortalecimento das comunidades e proteção do meio ambiente", frisou.

Projeto é orçado em R$34 milhões e será financiado pelo BNDES através do Fundo Amazônia

Rayza Lima/Rede Amazônica

O lançamento ocorreu na terra indígena do município acreano. O termo para execução do projeto, assinado pelas autoridades, será financiado pelo BNDES. A diretora do banco, Tereza Campello, destacou que este é o primeiro em grande escala.

"Então para nós ele vai ser muito representativo. Não é um projeto pequeno, é muito robusto, integrado e acho que vai ser referência para o que vamos fazer na pauta indígena daqui para frente, com escala, com muita tecnologia, garantindo integração, desenvolvimento, gerando renda. Agora isso não é só para as comunidades indígenas, mas garantir desenvolvimento sustentável vai ser bom para toda a Amazônia, vai ser bom para todo o Brasil e para o mundo", disse.

A iniciativa também conta com parceria da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (Opirj) e é voltada para o desenvolvimento sustentável e preservação ambiental nas comunidades indígenas e extrativistas na região do Juruá.

Colaborou a repórter Rayza Lima, da Rede Amazônica Acre.

VÍDEOS: g1

Fonte: G1

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