Em um mês, 2.125 pessoas dependeram de abrigos públicos por conta de tempestades no Paraná, diz Defesa Civil

Registro de tempestades e alagamentos completa um mês no estado. Desde então, conforme Defesa Civil, foram 182.183 pessoas afetadas e 161 cidades atingidas. Em Porto Amazonas, após alta, nível do rio desce gradativamente nesta segunda (30)

Vanessa Rumor/RPC

Em um mês, os temporais registrados no Paraná deixaram 2.125 pessoas dependendo de abrigos públicos, ou seja, desabrigadas, segundo um balanço da Defesa Civil estadual.

Nesta sexta-feira (3), o registro de tempestades e alagamentos completa um mês no estado. Desde então, conforme o órgão, foram 182.183 pessoas afetadas e 161 cidades paranaenses atingidas.

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De acordo com o balanço, 13.913 pessoas ficaram desalojadas, ou seja precisaram ficar fora da própria casa, abrigadas em casas de parentes ou amigos.

Segundo a Defesa Civil, no período, ao menos 25.181 casas foram danificadas no estado. Outras 31 foram destruídas com as tempestades.

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Emergência

Segundo a Defesa Civil, ao longo do mês foram 27 municípios em situação de emergência e outros 15 em situação de calamidade pública.

Nos últimos oito dias, o número de cidades em situação de emergência caiu para 16. São eles:

Boa Esperança do Iguaçu,

Capitão Leônidas Marques,

Espigão Alto do Iguaçu,

Guamiranga,

Manoel Ribas,

Nova Esperança do Sudoeste,

Nova Laranjeiras,

Nova Prata do Iguaçu,

Pato Branco,

Prudentópolis,

Rio Branco do Sul,

Salto do Lontra,

Santa Izabel do Oeste,

Sulina,

Verê,

Virmond.

Alerta

Um ciclone e uma frente fria vão provocar o retorno de tempestades em todo o Paraná nesta sexta-feira, aponta o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

Chuvas e ventos fortes devem ser registrados. Porém, no fim de semana, o tempo deve ficar estável.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta que iniciou às 22h de quinta e vai até a noite desta e se estende para todo o estado.

O aviso alerta sobre os riscos potenciais de perigo de chuvas fortes, de até 100 milímetros por dia, ventos de 60 a 100 km/h e a possibilidade de queda de granizo. Há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.

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