Casal que namorou por carta completa 70 anos de matrimônio e celebra Bodas de Vinho no ES: 'Tem que ter paciência'

Terezinha de Martins Masioli, de 90 anos, e José Ignácio Massioli, de 91, se casaram na presença de amigos e familiares em 15 de outubro de 1953 e celebraram aniversário de matrimônio com amigos e familiares em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do estado. Casal de Cachoeiro completa 70 anos de união

Há exatos 70 anos, em 15 de outubro de 1953, o casal capixaba Terezinha de Martins Masioli, de 90 anos, e José Ignácio Massioli, de 91, se casou na presença de amigos e familiares depois de dois anos de namoro à distância. No início, eles se relacionaram por meio de cartas. Depois, a união, de onde vieram dez filhos, 14 netos e dois bisnetos.

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Passados tantos anos, o casal de Cachoeiro de Itapemirim, na Região Sul do Espírito Santo, celebrou as Bodas de Vinho com amigos e familiares no último final de semana e falou sobre os segredos de um relacionamento tão duradouro.

"Tem que ter paciência, pedir muita fé em Deus e rezar sempre", disse dona Terezinha.

Terezinha de Martins Masioli, de 90 anos e José Ignácio Massioli, de 91, anos se conheceram há mais de 70 anos

Reprodução/TV Gazeta

A comemoração dos 70 anos de matrimônio teve início com uma missa na igreja que o próprio José ajudou a construir. Ele e a esposa também tiveram as alianças abençoadas pelo padre.

No mural montado no templo foram colocadas várias fotos tiradas ao longo de sete décadas por Terezinha e José Ignácio. Depois da celebração na igreja, eles seguiram para a festa com direito a churrasco, bolo e docinho e a presença de vários amigos e familiares.

Casal celebrou Bodas de Vinho, de 70 anos, no ES

Reprodução/TV Gazeta

Namoro com troca de cartas

Terezinha contou que viu o marido pela primeira vez enquanto ele marchava com outros 50 soldados pela cidade de Castelo, também na Região Sul.

Passado um tempo, ela viu novamente José Ignácio, só que agora na frente de casa ouvindo um rádio.

Apaixonados, os dois jovens primeiro namoraram à distância, só trocando cartas em uma época que beijar logo no início do relacionamento era coisa rara.

Terezinha de Martins Masioli, de 90 anos e José Ignácio Massioli, de 91, anos quando eram jovens

Reprodução/TV Gazeta

"Eu gostaria de abraçar, beijar, mas não pude fazer isso. Beijinho só se fosse muito escondido. Se alguém visse chamava a atenção", lembrou José.

Dona Teresinha brincou que até hoje o marido é um "beijoqueiro".

"Se fosse pra ele ficava me beijando toda hora", disse dona Terezinha.

José Ignácio Massioli, de 91 anos beija a esposa Terezinha de Martins Masioli, de 90 anos

Reprodução/TV Gazeta

O carinho e companheirismo dos dois inspiram outras gerações da família.

"A gente sempre vê meus avós como inspiração. A questão do respeito e carinho que eles têm um com o outro", disse a neta Maíra Nasiolli.

Terezinha de Martins Masioli, de 90 anos e José Ignácio Masioli, de 91 anos e familiares

Reprodução/TV Gazeta

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