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Morador de comunidade flutuante, ribeirinho chora ao falar da seca no Amazonas: 'A gente não é visto por ninguém"

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Por PATRICIA em 01/11/2023 às 01:59:30

Os moradores do local que, no período de cheia, fica completamente tomado pela água, reclamam de falta de auxílio e oferta de água potável. Para conseguir água, os ribeirinhos fazem uma viagem até Manaus, pelo menos duas vezes por semana. Morador de comunidade flutuante, ribeirinho chora ao falar da seca no Amazonas

O Profissão Repórter desta terça-feira (31) visitou Xiborena e Catalão, duas comunidades flutuantes de Manaus, para entender o impacto da seca extrema que atinge vários municípios do Amazonas.

Os moradores do local que, no período de cheia, fica completamente tomado pela água, reclamam de falta de auxílio e oferta de água potável. Para conseguir água, os ribeirinhos fazem uma viagem até Manaus, pelo menos duas vezes por semana.

"Aqui a gente é esquecido. São quase 450 pessoas, aqui a gente não é visto por ninguém. Eu tenho uma filha pequena que, graças a Deus, ela está bem de saúde. Mas tenho meu avô, que é um homem muito guerreiro, minha avó, meu tio", diz Anderson Souza Aguiar, produtor de carvão.

"A gente está passando uma situação muito difícil e que alguma coisa seja feita para pelo menos amenizar um pouco o sofrimento de cada família", acrescentou.

Anderson Souza Aguiar, produtor de carvão, com sua filha no colo.

Reprodução/Profissão Repórter

Anderson produz carvão com troncos de árvores caídas para ter alguma renda. Segundo ele, todo o dinheiro que recebe, por volta de R$ 70 mensais, é investido em fraldas para sua filha.

"Tem poucos recursos aqui onde a gente mora. É uma dificuldade enorme essa seca, questão de se manter e a questão também de levar a criança para Manaus para cuidar, porque às vezes adoecem", contou Anderson Souza Aguiar, produtor de carvão.

Veja a íntegra do programa abaixo:

Edição de 31/10/2023

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Fonte: G1

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