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Pastor que liderava quadrilha de golpes chega ao DF; veja fotos

O pastor Osório José Lopes Júnior, preso acusado de aplicar um golpe milionário em mais de 50 mil vítimas, foi recambiado ao Distrito Federal na tarde desta quarta-feira (4/10).

Por PATRICIA em 04/10/2023 às 15:10:30

  • Pastor Osório chega ao DF Ed Alves/CB/D.A Press
  • Religioso fez mais de 50 mil vítimas Ed Alves/CB/D.A Press
  • Osório foi preso em Tocantins Ed Alves/CB/D.A Press
  • Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça do DF foram cumpridos na capital federal, em Goiás, no Mato Grosso, no Paraná e em São Paulo. Além disso, a Justiça mandou bloquear valores, redes sociais e proibiu a utilização de mídias digitais. Uma mulher foi presa em Jaraguá do Sul (SC). Ela ocupava o cargo de missionária em uma igreja evangélica e é suspeita de ser comparsa de Osório.

    O golpe

    Pelas redes sociais, como YouTube, Telegram, Instagram e WhatsApp, o grupo de religiosos angariava as vítimas, a maioria delas fiéis e frequentadores de igrejas evangélicas e pregavam uma teoria conspiratória apelidada de "Nesara Gesara" para convencer as vítimas a investir as economias em falsas operações, com a promessa de retorno financeiro imediato e rentabilidade estratosférica. A PCDF detectou, por exemplo, a promessa de que somente com um depósito de R$ 25, as pessoas receberiam de volta nas "operações" o valor de "Um octilhão de reais", ou mesmo se investisse R$ 2 mil ganhariam 350 bilhões de centilhões de euros. Em cinco anos, o grupo de criminosos movimentou ao menos R$ 156 milhões.

    "O golpe pode ser considerado um dos maiores já investigados no Brasil, uma vez que foram constatadas, como vítimas, pessoas de diversas camadas sociais e localizadas em quase todas as unidades da federação, estimando-se mais de 50 mil vítimas", afirmou o delegado Leonardo de Castro, coordenador do Decor.

    Como instrumento da fraude, os pastores constituíam empresas "fantasmas" e de fachada, simulando serem instituições financeiras digitais (falsos bancos), com alto capital social declarado. Na tentativa de "dar aparência" de veracidade e legalidade às operações financeiras, os investigados ainda celebraram falsos contratos com as vítimas, com promessas de liberação de quantias surreais provenientes de inexistentes títulos de investimento, que estariam registrados no Banco Central do Brasil (Bacen) e no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Quanto às empresas de fachada, a polícia identificou cerca de 40 delas e mais de 800 contas bancárias suspeitas.

    Fonte: Correio Braziliense

    Tags:   Estelionato
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