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Exposição no Museu do Amanhã, no Rio, celebra combinação entre arte e tecnologia

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Por PATRICIA em 30/09/2023 às 21:40:33

Nova Bienal Rio de Arte e Tecnologia reúne 70 obras de 30 artistas. Nova Bienal Rio de Arte e Tecnologia reúne 70 obras de 30 artistas

Reprodução

Uma exposição no Museu do Amanhã, na cidade do Rio de Janeiro, celebra a combinação entre a arte e a tecnologia.

A obra do holandês Theo Jansen caminha rangendo o esqueleto pela praça.

O amanhã não tem porta, tem portal. Alguns entram direto. Outros chegam de mansinho, tentando tocar o futuro com a pontinha dos dedos.

Mas o futuro logo se oferece diante dos olhos na Nova Bienal Rio de Arte e Tecnologia. Numa exposição de arte tradicional, as pessoas olham para as telas. Nesta, as telas olham para as pessoas.

A obra da finlandesa Hanna Haaslahti ao mesmo tempo diverte e provoca, criando avatares de reações imprevisíveis.

São 70 obras de artistas de 30 países. Nesse espaço do Museu do Amanhã, a criação é constante e coletiva.

Algumas obras nem existem sozinhas, mas um simples toque provoca uma explosão de cor.

É impossível passar em frente às telas e não participar. Nessa mistura de arte e tecnologia, o público é, ao mesmo tempo, espectador, artista e personagem das próprias obras. Na Nova Bienal, o visitante mergulha no futuro e, de alguma maneira, sai transformado.

A obra do holandês Matthias Oostrik já valeria por uma exposição inteira, criando infinitamente quadros e sorrisos.

"A gente chegar e se impactar, ter um sentimento de algo que realmente te move, que você olha e sai surpreso, e pensa: 'Nossa, tô enxergando o mundo de outra maneira", diz a diretora-geral do Museu do Amanhã, Bruna Baffa.

Enxergando, ouvindo, mexendo: essa bienal é uma festa para todos os sentidos, que se misturam como na escultura feita de som. Ou, então, na sensação de pegar um objeto sem tocar em nada. É quase como pegar o futuro com a mão.

A lição principal é que a verdadeira arte sempre vai ser feita por pessoas, por isso emociona outras pessoas.

Cada obra nessa bienal carrega aquela mesma sensação que o ser humano conhece desde que começou a pintar cavernas na idade da pedra.

"Tanto as questões de programação, os softwares, a inteligência artificial, hoje você poderia dizer que essas ferramentas seriam os pincéis do século 21", diz a curadora Paula Perissinotto.

É por isso que toda arte é eterna. Só ela é capaz de nos levar pro futuro para voltar no tempo.

Fonte: G1

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