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Futurista aposta na morte da morte

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Por PATRICIA em 28/09/2023 às 06:18:31

"O principal obstáculo a ser vencido é a mentalidade das pessoas", diz José Cordeiro Há alguns anos, José Luis Cordeiro, engenheiro venezuelano formado pelo prestigioso Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), lançou o livro "A morte da morte: a possibilidade científica da imortalidade", em parceria com David Wood. De lá para cá, está cada vez mais convencido de que, em 20 ou 30 anos, conseguiremos tal façanha:

José Cordeiro, autor do livro "A morte da morte"

Divulgação

"Na História da humanidade, a morte é justificada, legitimada, tanto que o principal obstáculo a ser vencido é a mentalidade das pessoas. O futuro começa em nossas mentes".

Integrante do The Millennium Project, instituição que faz projeções para o futuro, Cordeiro escreve sobre inteligência artificial, tratamentos com células-tronco, terapias gênicas e todo o arsenal que vem sendo desenvolvido por cientistas. Há uma semana, assisti a uma palestra on-line, ministrada para a Universidade Nacional de Singapura, na qual esbanja otimismo:

"A ciência e, principalmente, a biologia, está dando passos exponenciais. Através do mapeamento genético, podemos conhecer as causas potenciais de nosso adoecimento e morte, e deixaremos de morrer ao prevenir essas doenças. Veremos mágica nos próximos anos!", diz, referindo-se a Arthur C. Clark, autor de obras de ficção científica que afirmava que uma tecnologia avançada não se distingue de mágica.

Enfatiza que, mesmo diante do desafio das mudanças climáticas, o mundo de hoje é um lugar melhor para se viver: "há mais acesso à saúde e educação, e mais ética". Lembra que, em 1900, a expectativa de vida não chegava a quatro décadas, mas baterá a marca de 100 anos em 2040. Acrescenta que o sequenciamento do genoma humano, realizado em 2003, custou US$ 3 bilhões, mas será feito em uma hora e por cerca de dez dólares em 2028. Cordeiro integra o movimento conhecido como transumanismo, que propõe aumentar a capacidade humana com o uso da tecnologia. Esse grupo defende que, como o envelhecimento está relacionado ao surgimento de inúmeras doenças, avanços na área do rejuvenescimento das células poderão nos manter imunes a enfermidades, como explica:

"A Covid-19 nos mostrou como a população idosa é a mais vulnerável, e também para influenza, Alzheimer, câncer, osteoartrite, catarata e doenças cardiovasculares. No entanto, gastamos 80% dos recursos com as enfermidades do fim da vida. Temos que investir na longevidade, que representa um mercado de 367 trilhões de dólares. Parar de envelhecer vai ser um ótimo negócio para a economia, deveríamos transformar 1º. de outubro no Dia Internacional da Longevidade".

Fonte: G1

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