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Dólar opera com volatilidade, com dados positivos na China e greve nos EUA

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Por PATRICIA em 15/09/2023 às 09:59:33

No dia anterior, a moeda norte-americana teve queda de 0,91%, vendida a R$ 5,8721, no menor patamar do mês até agora. Dólar opera em baixa nesta quinta-feira.

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O dólar opera com volatilidade nesta sexta-feira (15), oscilando entre leves altas e baixas.

Por um lado, o otimismo vem do outro lado do mundo após a China divulgar uma série de dados econômicos que vieram melhores do que o esperado, animando os ânimos dos investidores com os rumos da segunda maior economia do mundo - o que pode refletir positivamente nos parceiros comerciais do país, caso do Brasil.

Em contrapartida, a greve simultânea em três das maiores montadoras dos Estados Unidos - General Motors (GM), Ford e Stellantis - pesa sobre os negócios, enquanto investidores aguardam novos dados da economia americana.

Às 09h30, a moeda norte-americana subia 0,02%, cotada a R$ 4,8733. Veja mais cotações.

No dia anterior, o dólar fechou com baixa de 0,91%, vendido a R$ 4,8721. Com o resultado, a moeda passou a acumular quedas de:

2,21% na semana;

1,57% no mês;

e de 7,69% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

Depois de semanas de um sentimento negativo com a China predominando os negócios, o país voltou a surpreender positivamente nesta sexta-feira.

Segundo dados divulgados nesta madrugada, a produção industrial chinesa teve uma alta de 4,5% em base anual em agosto, enquanto o mercado projetava crescimento de 4,1%. O número representa uma aceleração da indústria em relação ao que foi observado em julho, quando a produção havia crescido 3,7%, também na comparação ano a ano.

O comércio também avançou mais que o esperado: as vendas no varejo no último mês apresentaram alta anual de 4,6%, contra alta menos expressiva esperada pelo mercado, de 3,5%. Em julho, o avanço tinha sido de 2,5%.

Além dos dados, a notícia de que o governo chinês forneceu novos estímulos para a economia também animou os investidores. O Banco Popular da China cortou a sua taxa de juros de curto prazo e injetou cerca de R$ 4,7 bilhões na economia.

A China é a segunda maior economia do mundo e, com melhores perspectivas para sua atividade, outros países também se beneficiam, já que se trata de um dos principais demandantes por diversos produtos de exportação. No caso do Brasil, a China é o principal parceiro comercial.

Nos Estados Unidos, porém, o dia é de maior tensão por conta do início de uma greve simultânea em três das maiores montadoras do país. Expectativas do Deutsche Bank são de que, caso a paralisação escalone para uma greve geral, as montadoras tenham um impacto de US$ 500 milhões em seus lucros por semana.

Também mexe com os negócios domésticos o número de vendas no varejo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o comércio brasileiro cresceu 0,7% em julho, acumulando alta de 1,6% em 12 meses.

Já as vendas no varejo ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, caíram 0,3% no mesmo mês, contra expectativas de queda de 0,3%. Em 12 meses, porém, o volume de vendas acumula alta de 2,3%.

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Fonte: G1

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