Dia dos Pais: Confira dicas de presentes com laço afetivo

Gerente oferece conjunto de óculos e relógio. A térmica é brinde Kayo Magalhães/CB/D.A Press

Produtos e presentes para o Dia dos Pais na loja Imaginarium, do Pátio Brasil Kayo Magalhães/CB/D.A Press

"Quis montar um presente mais parecido com a cara dele. Como ele é idoso e vai fazer 80 anos este ano, tem as preferências pessoais para se cuidar. E dar um presente mais afetivo é uma forma de demonstrar carinho e uma preocupação pela pessoa com algo que ela realmente vai usar", opina a moradora da Asa Norte.

Segundo a vendedora da loja Soffia Nunes, 22, a proprietária tem a ideia de oferecer uma variedade de produtos para os clientes montarem os próprios kits para uso pessoal ou em forma de presente, como Fabíola fez. A comerciante espera uma alta de 10% a 20% nas vendas para esta data em relação ao ano passado.

"Às vezes montamos e deixamos o presente pronto, mas na maioria dos casos é o cliente quem escolhe as peças separadas. Optamos por ter coisas diferentes para casa e que geram um laço afetivo, com mensagens de amor", comenta a lojista.

Gerente da Chilli Beans do Pátio Brasil, Renan Tetsuo Veloso Suguiura, 34, diz que a franqueadora costuma pedir um aumento de 10% nas vendas do Dia dos Pais. Com ticket médio de R$ 417,75, ele costuma vender um conjunto de óculos e relógio, com uma garrafa térmica de brinde. A meta é vender 260 óculos de sol, 51 relógios, 34 armações de grau e 370 acessórios.

Renan conta que oferece um kit de duas peças da linha premium, que são dois óculos de sol, dois relógios ou um de cada. "O cliente ainda ganha um brinde, que é uma garrafa térmica que consegue manter a temperatura por 24 horas. É bem legal, tanto que pergunto: qual foi o último lugar que você comprou e foi presenteado?", relata.

Na loja oficial do Fluminense, da 307 Sul, a empresária Fernanda Couto Alves, 40, fez um kit para o marido, de 39, com ajuda da filha Júlia Couto Alves, 18. Ambas escolheram um boné e uma caneca do clube carioca, pedido que ele fez à família. "Vamos aproveitar que o time está em ascensão e dar um presente, sem ser camisa e short, que ele já tem muito", diz a moradora da Asa Norte.

Fernanda acredita que é importante gerar uma conexão na data comemorativa para construir memórias junto com o companheiro e os três filhos. "Perdi meu pai há três anos, e tento trazer essa parte familiar e mostrar o sentimento para os meninos. É um momento de parar um pouco a loucura do dia a dia. Eles foram para o Rio de Janeiro assistir a um jogo. Então ele criou essa conexão desde pequenos", comenta. "O presente material é importante para falar 'fui eu que dei'. Mas ir com ele a um jogo, usando o boné, vai ser mais lembrado na minha memória", complementa Júlia.

Porta-retrato

A analista de vendas Fernanda Cardoso, 41, foi à Imaginarium, do Pátio Brasil, em busca de um porta-retrato para dar de presente ao marido, 39, com quem está junto há 20 anos e tem um filho de 7. Ela conta que quis dar uma lembrança diferente do que costuma dar, como camisa social e sapato.

A moradora da Asa Sul também vai comprar chocolate em forma de mimo para o pai da família, opção de 8% dos participantes da pesquisa da Fecomércio-DF. "Geralmente costumo dar blusa e calça para homem e quis mudar a opção. Já dei celular também, e agora quis variar um pouco, com uma foto para ele guardar e lembrar de nós", explica.

Responsável Imaginarium, que oferece diversos produtos, como garrafas, mochilas, bichos de pelúcia e porta-retratos, Geovanna Silva, 19, conta que os clientes gastam, em média, R$ 200 para presentear os pais. Os produtos que mais saem são a prensa francesa para fazer café, chá e leite cremoso e um avental de churrasco com faca, pegador e luva.

A comerciante conta que tem percebido aumento na procura por presentes desde a semana passada. "Os clientes vêm em busca de um kit para café, cerveja e churrasco que se encaixe no perfil de cada pai e fica no ticket médio de R$ 200. Um kit de abridor de vinho, por exemplo, custa R$ 179,90", detalha.

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