O Correio apurou que o preso se chama Paulo Henrique e teria participado das agressões que culminaram na morte de Breno. Outros dois envolvidos estão foragidos, entre eles, Éric da Silva Alencar, 23, que conseguiu fugir durante a operação. Éric é preso do regime semiaberto e cumpre pena no Centro de Progressão Penitenciária (CPP). O criminoso saía durante o dia para trabalhar e retornava à unidade prisional no período noturno. No saidão do Dia das Mães, entre 11 e 15 de maio, ele foi beneficiado pela Justiça para ficar em casa.
No domingo, os três acusados foram até uma festa no Polo JK de Santa Maria. O vídeo ao qual o Correio teve acesso mostra Éric junto a outro envolvido na entrada do evento. Éric apresenta o celular à funcionária e mostra um QR Code.
A motivação do crime ainda é investigada pela polícia, mas segundo a família da vítima, o soldado vinha sofrendo ameaças. Um outro vídeo (veja abaixo) gravado por uma testemunha mostra o momento em que o soldado é espancado até a morte dentro da festa. A imagem registra os episódios de violência contra Breno. O jovem foi abordado por Éric e os outros dois homens e agredido com chutes e barras de ferro.
Um dos autores está com uma corrente no pescoço. Ele agarra a vítima e dá início às agressões. Um segundo envolvido, que usa óculos, também segura o soldado. E um terceiro, Éric, chuta a cabeça de Breno.
A festa, por nome de Noite Sublime, ocorreu no Polo JK de Santa Maria. Breno foi socorrido por seguranças do evento e levado ao Hospital de Valparaíso, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ainda na manhã de domingo. Por meio de nota, a organização da festa esclareceu que foram escalados mais que o dobro do quantitativo de seguranças recomendado para o público, mas que "infelizmente, pessoas de má fé não sabem viver em sociedade". Por fim, os organizadores dizem colaborar com as autoridades e prestam todo o apoio à família.
A PCDF pede ajuda da população para auxiliar na captura dos envolvidos. Qualquer informação pode ser repassada pelo número 197, da Polícia Civil.
Fonte: Correio Braziliense