Barroca Zona Sul canta sobre história dos Guaicurus e sua resistência no Pantanal

Terceira escola da primeira noite dos desfiles em SP enfrentou forte chuva no Anhembi, mas não enfrentou problemas para apresentar seu enredo. A Barroca Zona Sul cantou na madrugada entre esta sexta-feira (17) e sábado (18) sobre os Guaicurus, população indígena da região do Pantanal que, por mais de 300 anos, defendeu seu território das tentativas de invasão estrangeira (veja acima os vídeos do desfile).

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RAINHA: Juh Campos fala ao g1

A terceira escola a desfilar na primeira noite do carnaval de São Paulo trouxe consigo o começo da chuva no Anhembi, e contou com 2 mil componentes, 15 alas e quatro alegorias. Na comissão de frente, foi contada a história da criação dos povos originários.

A escola da Vila Mariana mostrou ainda o primeiro contato de uma expedição portuguesa com os guaicurus, com um grande indígena empunhando sua lança no carro abre-alas.

Já no segundo, contou a história da aliança entre a corte de Dom Pedro II com o povo na luta contra espanhóis.

Com uma fantasia de R$ 110 mil, a rainha de bateria Juh Campos falou com o g1 antes do desfile. "A gente tem uma responsabilidade grande. Rainha não faz ponto, mas faz perder ponto."

Por volta da metade do desfile, a Barroca e seus integrantes tiveram de enfrentar o aumento da chuva, que obrigou o público a colocar capas e que deixou a avenida com bastante água.

Em outro retrato da história dos guaicurus, a escola mostrou como o povo foi traído pelo exército brasileiro depois de ajudar na Guerra do Paraguai.

Integrantes da Barroca Zona Sul

Fábio Tito/g1