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O que se sabe e o que falta saber sobre naufrágio de barco que fazia travessia entre Brasil e Argentina no RS

Por PATRICIA em 23/01/2023 às 05:53:12

Três pessoas morreram e duas estão desaparecidas. Outras três foram resgatadas com vida. Três pessoas morrem após barco que fazia travessia entre Argentina e Brasil virar no RS

Divulgação/Corpo de Bombeiros Militar

Três pessoas morreram e duas estão desaparecidas após o naufrágio de uma embarcação de pequeno porte durante uma tempestade, no rio Uruguai, em Alecrim, Norte do RS, na tarde de sábado (21). O barco levava um grupo de oito pessoas, que fazia a travessia entre a Argentina e o Brasil.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as vítimas são duas mulheres e um menino de 7 anos, filho de uma delas. As equipes dos bombeiros seguem com buscas por dois homens que também estavam no barco.

Confira o que se sabe sobre o caso

Em que circunstância o barco naufragou

Quem são as vítimas

Quem são os sobreviventes

Quem está desaparecido

Como foi feito o resgate

Onde aconteceu o naufrágio

Quem acompanha o caso

Em que circunstância o barco naufragou

A Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) enviaram agentes ao local para tentar entender as circunstâncias do naufrágio. O barco de pequeno porte naufragou durante uma tempestade.

A polícia abriu investigação sobre o caso. De acordo com Antônio Sérgio Meller, que prestou o primeiro socorro às vítimas e salvou as três sobreviventes, há uma ilha no Rio Uruguai, já em território argentino, que é procurada por turistas e pescadores.

Quem são as vítimas

De acordo com as equipes de resgate, a embarcação transportava cinco adultos e três crianças, sendo dois casais, cada um com um filho, e a cunhada de um desses casais, com uma sobrinha. As vítimas foram identificadas como:

Sinara Bogler Kuhn, de 47 anos

Noeli Ceconi da da Silva, de 39 anos

Davi Pimentel, de 7 anos, filho de Noeli

Quem são os sobreviventes

Foram resgatados com vida:

Emili Vitória Machado, de 5 anos, filha de Sinara e Jorginho

Maria Graciela Lopes, de 40 anos, cunhada de Siderlei e Noeli

Araceli Lopes, de 8 anos, sobrinha de Maria Graciela.

Após ingerirem água, as sobreviventes foram encaminhadas, conscientes, para o hospital da cidade de Alecrim, mas segundo os bombeiros, já foram liberadas.

O resgate foi feito por um morador de Alecrim, que viu da janela de casa a embarcação tentar atravessar o rio durante a tempestade. Antônio Sérgio Meller conta que nunca tinha visto o Rio Uruguai tão revolto e que correu em direção às pessoas que se afogavam "por instinto".

Quem está desaparecido

Estão desaparecidos:

Jorginho Valdemir Machado, de 44 anos, companheiro de Sinara

Siderlei Pimentel, companheiro de Noeli

As buscas chegaram ao terceiro dia neste segunda-feira (23). De acordo com a SSP, estão sendo usados nas buscas um helicóptero, três barcos, um jet ski e dois mergulhadores, além de agentes da Brigada Militar e Corpo de Bombeiros.

Como foi feito o resgate

O primeiro socorro às oito pessoas que estavam na embarcação foi dado por um morador da região. Antônio Sérgio Meller, de 57 anos, que mora em Alecrim, a poucos metros da margem do rio, foi o responsável por resgatar com vida Maria Graciela Lopes, de 40 anos, e as crianças Araceli Lopes, de 8 anos, e Emili Vitória Machado, de 5 anos.

Sérgio conta que, como mora há seis anos em uma casa de dois andares, tem uma visão limpa do local, diferente de seus vizinhos. Assim, consegue ver sempre que alguém vai à outra margem do rio, onde há uma ilha já no lado argentino, procurada por turistas da região. Ele diz que viu o grupo indo até o local e, na volta, percebeu a dificuldade que a embarcação teve ao tentar atravessar o rio durante a tempestade.

"Quando começou a tormenta, o rio se enfureceu, veio um tufão, e eu não vi mais eles. Me apavorei, porque nunca tinha visto o rio tão enfurecido. Peguei um binóculo que eu tenho e comecei a fazer uma varredura, aí avistei uma criança se debatendo e um outro grupo em um bolo. Larguei tudo, saí correndo e peguei meu barco", diz Sérgio.

Onde aconteceu o naufrágio

A cidade de Alecrim fica no Norte do Rio Grande do Sul, perto da fronteira com a Argentina. O naufrágio aconteceu na localidade de Lajeado Taraíra, no interior do município, às margens do Rio Uruguai.

Segundo o major José Maria Garcia, do Corpo de Bombeiros, que ajudou nas buscas, o curso do rio no local tem uma largura de cerca de 1 km, e essa ilha fica a cerca de 200 metros da margem, o que já configura território argentino.

Quem acompanha o caso

Participam das buscas a Brigada Militar e o Corpo de Bombeiros. Polícia Civil e Instituto-Geral de Perícias também estão no local. Uma investigação está sendo feita pela polícia para entender as circunstâncias do naufrágio.

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Fonte: G1

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