Tesouros que contam a história do futebol: veja por onde andam as camisas mais importantes da carreira de Pelé

O Fantástico mostra onde estão as camisas que o rei usou em finais de Copa, no bicampeonato da Libertadores e no último jogo oficial da carreira. Veja por onde andam as camisas mais importantes da carreira de Pelé

Os pedaços de pano suados ajudam a contar a história que não pode ser esquecida: a história de Pelé. O Fantástico mostra onde estão as camisas que o rei usou em finais de Copa, no bicampeonato da Libertadores e no último jogo oficial da carreira.

Em 1977, Jimmy Macalister era zagueiro do Seattle Sounders no último jogo oficial de Pelé. Uma vitória do Cosmos por 2 a 1 rendeu ao rei o título de campeão americano. Dali em diante ele só disputou amistosos. Jimmy trocou a camisa com o astro brasileiro após a partida.

“Eu sempre recebia ligações de pessoas dispostas a comprá-la, a estabelecer valores por ela. E então eu percebi que precisava protegê-la. Como você vai monetizar algo assim? Não dá, é um pedaço da história”, conta Jimmy.

Nem sempre dá pra ser assim, como no caso da família da Marcela Perdigão, de Maceió. O avô dela, Lauthenay, que morreu em 2021, foi o guardião de outra preciosidade: a camisa que Pelé usou ao marcar dois gols na final da Copa de 1958.

"O meu avô era muito amigo do Dida. O Dida era alagoano, jogador do Flamengo, que jogou na seleção. Ele jogou com o Pelé na copa de 1958 e deu essa camisa ao Dida. Essa peça chegou ao meu avô e virou pare do acervo que seria hoje do museu”, explica Marcela.

A peça ficou exposta dentro de um museu no Estádio Rei Pelé, entre 1993 e 2003. Mas, como o espaço estava deteriorado, Lauthenay decidiu vendê-la para custear uma reforma. O leilão ocorreu em 2004, na Inglaterra. Um comprador que não quis se identificar arrematou a peça pelo equivalente nos dias atuais a R$ 300 mil.

O bicampeonato da Libertadores veio com uma vitória por 2 a 1 sobre o Club Atlético Boca Juniors, no estádio La Bombonera, com Pelé marcando e dando números finais ao jogo. Mais tarde, Antonio Rattin, capitão da equipe argentina, trocou de camisa com o rei. Em 2001, quando o Club Atlético Boca Juniors ergueu um museu interligado ao estádio, o ex-jogador ofereceu a peça para exibição pública. É dessas mágicas que Pelé conseguia: ser reverenciado, mesmo quando era o algoz.

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