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Dívida pública sobe em outubro e atinge R$ 5,78 trilhões, diz Tesouro Nacional

Por PATRICIA em 25/11/2022 às 15:58:13

Dívida é emitida pelo Tesouro para financiar déficit orçamentário do governo. Despesas com juros foram principal fator para elevar a dívida no mês passado. A dívida pública brasileira cresceu 0,46% em outubro e atingiu R$ 5,78 trilhões, informou nesta sexta-feira (25) a Secretaria do Tesouro Nacional. Em setembro, o endividamento estava em R$ 5,75 trilhões.

A dívida pública federal é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, pagar as despesas do governo acima da arrecadação com impostos e contribuições.

De acordo com o Tesouro, o aumento da dívida pública no mês passado está relacionado às despesas com juros, que somaram R$ 35,39 bilhões no período.

Segundo a instituição, no mês de outubro, houve aumento da preocupação com o risco de recessão global, devido à expectativa de continuidade no aperto monetário nos Estados Unidos (alta dos juros) e às tensões geopolíticas internacionais.

Em relação a novembro, o Tesouro diz que "o mercado externo mostrou-se mais positivo em relação ao mês anterior, com dados indicando alívio inflacionário".

Resgates x emissões

O Tesouro Nacional informou que as emissões de títulos públicos, em outubro, somaram R$ 101,4 bilhões - valor superior à média registrada em de 2022, que é de R$ 96 bilhões, segundo Roberto Lobarinhas, coordenador de Operações da Dívida Pública.

Em relação aos resgates, outubro registrou um alto volume de vencimentos de títulos públicos, no valor de R$ 110,5 bilhões.

Com isso, foi registrado um "resgate líquido", acima do volume de emissões, de R$ 9,1 bilhões.

De acordo com Lobarinhas, outubro deve ser o último mês deste ano a registrar uma parcela de resgates superior à de emissões de títulos públicos.

"No mês de outubro, nós tivemos também a última grande torre de vencimentos de 2022, (...) esse resgate líquido que será o último do ano, tendo em vista que os vencimentos de novembro e dezembro são muito baixos", informou o coordenador.

Fonte: G1

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