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Advogado de Klebim foi contratado para lavar dinheiro para o youtuber

Por PATRICIA em 13/09/2022 às 15:07:15
  • Ferrari 458 Spider, que está no nome do youtuber Kleber Moraes, mais conhecido como Klebim, 27 anos, foi apreendida pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na "Operação Huracán", que apurou lavagem de dinheiro fruto de rifas ilegais. Reprodução/Redes sociais
  • Youtuber Klebim critica legislação brasileira que criminaliza sorteios por meio de rifas Reprodução/Instagram
  • Influenciador digital promovia rifas de veículos de luxo Reprodução/Redes Sociais
  • Klebim ostentava uma vida de luxo nas redes sociais Reprodução/Redes Sociais
  • Os policiais identificaram, ainda, que em um dos momentos José, durante uma conversa particular com Klebim, sugeriu a criação de “lastro financeiro e recolhimento de tributos para trás”, o que daria uma certa “tranquilidade” às operações da organização criminosa.

    A empreitada criminosa contou com o apoio do contador Michael Fernandes da Silva, também denunciado pelo MPDFT por lavagem de dinheiro. A atuação do profissional seria na emissão de nota fiscal de serviço de publicidade não prestado pela empresa BLF. Ou seja, José atuava no desbloqueio dos valores. E Michael, na emissão de notas falsas. As investigações revelaram que os dois sabiam que os valores eram fruto de rifas ilegais e que o grupo não prestava qualquer serviço de publicidade.

    Denúncia


    O promotor Gladson Raeff Rocha Viana é claro ao dizer que os investigados criaram uma estrutura organizacional criminosa com a finalidade de ocultar e dissimular a natureza e a origem dos recursos financeiros obtidos na venda das rifas. Na denúncia, o promotor afirma que o advogado extrapolou os limites da legítima atuação ao auxiliar os acusados no "branqueamento" desses recursos financeiros. A reportagem tenta a defesa dos acusados. O espaço permanece aberto para manifestações.

    Além de Klebim e do próprio advogado, os outros oito denunciados pelo MPDFT são: Vinícius Couto Farago, Pedro Henrique Barroso Neiva, Alex Bruno da Silva, Mateus Welington Sousa Cirineu, Michael Fernandes da Silva, Henrique Sadao Ramos de Araújo, Ronyel Santos Castro e Douglas Muniz Dutra.

    No crime de organização criminosa, o MPDFT apresentou denúncia contra Kleber, Pedro, Alex Bruno e Vinícius, o mesmo que chegou a ser preso por atropelar e matar um jovem de 26 anos no Guará. Segundo consta no documento, entre novembro de 2019 e março de 2022, os quatro investigados se utilizaram da conta bancária pertencente à empresa Estilodub e integraram organização criminosa para obter vantagem econômica mediante a prática de crimes de lavagem de dinheiro. Os recursos financeiros eram angariados a partir da exploração de jogos de azar por meio de venda ilícita de rifas de veículos.

    As rifas variavam entre R$ 5 e R$ 50 e eram vendidas pela internet. De acordo com o MPDFT, para ocultar e dissimular a origem do dinheiro dos sorteios ilegais, os denunciados utilizaram algumas empresas como fachada. Por meio delas, eles recebiam valores oriundos da contravenção penal de jogo de azar e geravam notas fiscais falsas.

    Klebim, Pedro, Alex e Vinícius também foram denunciados por exploração de jogos de azar. Pela internet, o grupo promovia e divulgava os sorteios de diversos veículos em redes sociais. As investigações da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) revelaram que, no período de diligências, os acusados sortearam ao menos 12 veículos de maneira ilícita.

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    Fonte: Correio Braziliense

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