Exceto pelos suplentes de Rosilene Corrêa (PT) — ambos se declaram pretos —, todos os outros três de cor preta estão como segundos suplentes — ou seja, estão no fim da fila de substituição para representar o DF na casa de senadores.
Os suplentes exercerão o mandato no caso de licença — o primeiro suplente é convocado primeiro e, caso não possa, é acionado o segundo suplente — e poderão fazer uso de todos os benefícios e direitos do senador eleito, como o salário proporcional ao tempo de exercício, carro oficial, gabinete, auxílio-moradia, plano de saúde, entre outros.
Ainda há um dado sobre as candidaturas ao Senado que revela um desequilíbrio entre a participação por gênero. Entre os candidatos, quatro são mulheres, ante sete homens. Em relação aos suplentes, apenas cinco são do gênero feminino e 17 são do masculino.
Em linhas gerais, ao todo, o DF tem 23 representantes homens ao Senado, contra nove mulheres. Ao falar de representatividade preta, apenas uma suplente é uma mulher preta, Mariana Rosa (PT), que está como primeira na fila de substituição de Rosilene Corrêa (PT).
Fonte: Correio Braziliense