Banda de Adam Levine tocou em São Paulo nesta terça (6) para 45,5 mil pessoas e se apresenta em Porto Alegre nesta quarta. Adam Levine comanda apresentação do Maroon 5 em São Paulo
Fábio Tito/g1
O mundo era bem diferente em 1° de março de 2020 quando Maroon 5 cantou em São Paulo pela última vez. A pandemia não passava pela cabeça de ninguém, e o show foi mais um no qual a banda passeou pelos maiores sucessos.
Dois anos depois, no entanto, a apresentação da banda californiana desta terça-feira (5), no Allianz Parque, é marcante pelo gostinho de reencontro. Eles tocam nesta quarta em Porto Alegre.
Não há grandes invenções desde então, tirando músicas do último álbum "Jordi", como "Lost" e "Beautiful Mistakes", além de uma iluminação que chama atenção.
Eles têm uma banda competente, hits que preenchem o repertório inteiro e um público fiel e saudoso. E sabem disso tudo.
O show começa com "Moves Like Jagger", "This Love", "Stereo Hearts" e "One More Night". Levine anda pela passarela e atiça as 45,5 mil pessoas a gritar mais alto. Jogo fácil.
O guitarrista James Valentine durante show do Maroon 5 em São Paulo
FábioTito/g1
"Vocês conseguem guardar segredo?", pergunta o vocalista antes de começar uma versão acústica de "Payphone".
"O Brasil é o nosso lugar favorito para tocar. Vocês são os melhores do mundo. Esse é o meu segredo", diz.
"A gente veio tocar no Rock in Rio em 2011 porque alguém não pôde vir... Eu nunca vou esquecer, desde então a gente sente o amor de vocês".
O Maroon 5 substituiu Jay-Z, que cancelou o show por motivos pessoais. Seis anos depois, eles também assumiram essa função quando Lady Gaga não veio para o festival.
Apesar do clichê, Levine convence a multidão que saiu de casa para assisti-lo em uma terça-feira. "Foram anos estranhos, estamos felizes de estar aqui com vocês".
No bis, o vocalista volta enrolado na bandeira do Brasil e sem camisa para cantar "Love Somebody". Depois, acontece outro momento acústico, dessa vez com "She Will Be Loved", hit do álbum "Songs About Jane".
É bonito ouvir o coro uníssono de um estádio inteiro cantando com o seu ídolo outra vez. Obrigada, vacina.
porque tem o gostinho do reencontro.