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Operação da PF apura homicídio em terra indígena no Norte do RS

Por PATRICIA em 29/03/2022 às 11:08:23

Duas pessoas foram presas em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Em novembro de 2021, um indígena de 23 anos foi morto a tiros na ERS-324. Aldeias disputam posse de território, segundo a PF. Operação cumpre 12 mandados de busca e apreensão no Norte do RS

PF/Divulgação

Duas pessoas foram presas em flagrante por posse ilegal de arma de fogo durante uma operação da Polícia Federal (PF) na Terra Indígena de Nonoai, no Norte do Rio Grande do Sul, nesta terça-feira (29). Os agentes cumprem 12 mandados de busca e apreensão durante a investigação de um homicídio ocorrido em novembro de 2021.

Na ocasião, Elizeu Pedroso, um indígena de 23 anos, foi assassinado a tiros durante uma manifestação na ERS-324, em Planalto. De acordo com a Polícia Civil, na época, um conflito entre as aldeias Bananeiras e Pinhalzinho teria sido o motivo do crime.

Em represália ao assassinato, o grupo atacado realizou manifestação com bloqueio da ERS-324. Conforme a PF, houve disparos de arma de fogo contra um veículo que passava pelo local, vindo a ferir com gravidade dos ocupantes.

Segundo a PF, os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Passo Fundo e cumpridos nas duas aldeias. A investigação aponta que a Terra Indígena de Nonoai contava com apenas um cacique. Contudo, em julho de 2021, um grupo dissidente foi formado em Pinhalzinho, o que motivou a disputa pela posse de território.

A Terra Indígena de Nonoai tem 16 mil hectares de extensão, compreendendo os municípios de Nonoai, Gramado dos Loureiros, Planalto e Rio dos Índios.

A operação contou com o apoio de agentes da Brigada Militar, Força Nacional de Segurança, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Civil.

Rodovia foi bloqueada por grupo indígena em Planalto, no Norte do RS, em novembro de 2021

Comunidade Indígena de Pinhalzinho/Divulgação

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Fonte: G1

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